quarta-feira, 13 de abril de 2016

Em busca de um mundo melhor

O mundo seria um lugar infinitamente melhor se todos interiorizassem o seguinte: "Não faças aos outros aquilo que não queres que façam a ti". Todos já ouvimos isto, certo? Então agora é só colocar em prática. 

Parece simples, não é? Apliquemos a algumas situações: não roubes, não traias, não abandones quem te é querido (incluindo animais!), não violes, não mates... Isto são tudo coisas que, Felizmente, não fazem parte do dia-a-dia da maioria. Então coloquemos a 'teoria' aplicada a situações práticas do comum quotidiano: não mintas nem nas mais pequenas coisas do dia-a-dia como, por exemplo, na clássica pergunta "Estás bem?", não deixes de atender um telefonema daquele familiar chato ou daquela amiga que não vês há séculos e com quem sabes que a conversa se vai prolongar durante horas, porque nunca sabes o dia de amanhã, não deixes nenhuma mensagem sem resposta, não deixes de ir ao tal almoço de amigas ou ao jantar de aniversário porque não sabes como a tua ausência irá influenciar x ou y, não te sintas obrigado/a a fazer isto ou aquilo só para agradar ao mundo quando não vais estar a 100% nem dar o teu melhor, não expresses a tua frustração ou os teus problemas aos gritos porque os outros também têm os seus problemas, não  fales torto se queres que te tratem bem, não inferiorizes terceiros para te sobrevalorizares, não ignores se não queres ser ignorado, não descarregues os teus problemas e dores nos outros que, provavelmente, nem são os culpados, não fales sem pensar porque podes dizer coisas que não queres ou usar um tom inadequado, não provoques se não queres ser provocado, não segredes perto dos outros se não queres que segredem perto de ti... E por aí fora; Podia ficar aqui até amanhã...

Já sabemos que o mais importante do mundo é tratarmos bem de nós próprios. Mas o mundo é composto por todos nós. Por isso, tenhamos um bocadinho mais de atenção aquilo que fazemos no dia-a-dia e na influência que as nossas atitudes podem ter naqueles que nos rodeiam e nos que nos são queridos. Tiremos cinco minutos do nosso super atarefado dia e pensemos: "Se eu gosto de ser bem tratado, que me falem bem e que conversem comigo, de ser afectuoso e acarinhado, de rir, de chegar ao final do dia e sentir que aquele não foi só mais um dia, mas foi, sim, um dia bem passado. Porque motivo não hei-de fazer com que os outros o sintam também?". E depois façam ainda o seguinte exercício: "Será que hoje tratei os outros como gostava de ser tratado?"

Não sou perfeita e não procuro que o mundo o seja. Eu também já errei e ainda irei errar durante esta minha caminhada. Mas o mais importante é reflectir nesses erros e pensar naquilo que posso (e devo) melhorar. Depois, então, é esforçar-me para que realmente mude e, pelo menos tentar, influenciar um bocadinho quem me rodeia. E isto tudo porquê? Porque eu ainda tenho esperança num mundo melhor! 


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