terça-feira, 22 de março de 2016

silêncio, esse bem tão precioso

"Ás vezes no silêncio da noite...", já cantava (e cantar!) Caetano Veloso. Ás vezes o silêncio é tudo o que precisamos depois de um dia de trabalho, de algumas horas no trânsito, num dia de enxaqueca e por aí fora. Ás vezes o silêncio é, sem dúvida, o nosso melhor conselheiro, a nossa melhor terapia. Ás vezes precisamos mesmo de saber estar em silêncio, de ficar a sós com os nossos pensamentos, sem ninguém por perto, sem música, sem nada; Só nós próprios. É preciso saber parar. É preciso ouvir a nossa mente e reconhecer os sinais do nosso corpo, principalmente os sinais de que precisamos mesmo de, pelo menos, um dia para dormir até mais tarde, para almoçar sozinha, para deixar a mente ter o tempo dela, o merecido descanso sem aquela pressão de termos um horário a cumprir, uma lista de tarefas a executar e estarmos disponíveis para o mundo. Ás vezes a mente também precisa de desligar à luz do dia, e não só durante a noite e as horas de descanso. Ás vezes é preciso olhar para o nada, à luz do dia, inspirar, expirar, inspirar, expirar e saber apreciar aquele momento de descanso. Não é estar só, é sabermos estar com nós próprios.


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